Podemos até dizer que a negatividade é que determina existência do
lado inferior das coisas. É possível provocar um incêndio a partir dos 4 níveis
inferiores do fogo, mas não a partir dos níveis superiores.
Atuar nos planos elevados não é fácil, pois se tem que contar com a ativação
dos respectivos Elementais ou mesmo dos Devas.
Por isto é fácil provocar um incêndio, mas não é tão fácil apagá-lo.
Ainda mais difícil é comandar os níveis elevados do fogo, por isto os elementais
por não serem de natureza material podem atender ao pedido, mas não obedecer
às imposições das pessoas. Por isto no processo de consagração de algo se pode
pedir o auxilio dos elementais ou do Devas que sabem melhor que nós como
trabalhar o elemento.
Contudo, como todas as coisas têm o seu oposto a magia negra consagra objetos
ao lado negativo da natureza. Isso é feito através de forças satânicas.
Em se tratando das coisas materiais a consagração negativa é mais fácil de ser
efetivada do que a positiva, pois o mundo material é predominantemente negativo,
onde as coisas negativas são mais laveis que as positivas.
No processo de consagração é importante que pessoa coloque o cristal num
local adequado, na presença dos elementos da natureza que corresponda à
força que se pretende. Por exemplo, quando se pretende consagrá-lo ao Sol,
ou à Lua ou a um outro gênio da natureza.
O cristal deve ser posto na presença do elemento.
Por isto é importante a pessoa conhecer as características esotéricas do
elemento considerado.
No caso particular da consagração de um cristal deve-se segurá-lo entre os dedos
da mão direita apontando-o em direção ao terceiro olho (situa-se no centro da testa
entre as sobrancelhas) visualizando a transmissão do pedido segundo a natureza
daquilo que se pretende fazer com ele.
Por exemplo, dizer mentalmente este é um cristal que está sendo consagrado
elemento (citar o nome), destinado à tal função e que deve registrar apenas o
meu comando. Num processo de hipnose existe aquilo que é conhecido como
“ordem pós hipnótica” que consiste no hipnotizador dar um comando para a
pessoa que está sendo hipnotizada após sair do transe execute automaticamente uma
determinada ação. Por exemplo: Quando acorda sentirá vontade de beber água e
pedira um colo de água a tal pessoa. Também poderia o comando ser assim:
Sempre que eu pronunciar tal palavra você pedirá um copo de água à alguém.
São muitos os tipos possíveis de comandos pós hipnóticos.
Isto lembra o que consiste a consagração esotérica de algo.
Assim podemos dizer que o mesmo acontece com o cristal, ele pode ser preparado,
induzido a executar um tipo especifico de ação, a atuar segundo uma força da
natureza, um elemento da natureza, ou mesmo a obedecer ao
comando da pessoa.
Um cristal consagrado a Lua passará a registrar praticamente só vibrações
lunares; se ao Sol, basicamente as vibrações solares, e assim por diante.
Um cristal consagrado à Luz por certo será um cristal para ser usado em
operações relativas ao lado feminino da natureza, aos processos dessa
polaridade. Quando se intenta um objetivo ativo, Yang, masculino, a consagração
deve ser ao Sol, ou na expressão Dele, o fogo.
Consagra-se o cristal diretamente ao Sol, ou aos Elementais do Fogo ou ao
Devas do Fogo cujo nome é Djinn, ou ao gênio do fogo Xangô.
No processo de consagração ao Rei do Elemento Fogo, Djinn.
Deve-se expor o cristal diante do fogo e invocar três vezes o nome Djinn e
três vezes o nome Fohat.
Quando se pretende um cristal com capacidade muito intensa e de dupla
polaridade pode-se invocar Fohat e a seguir Zakti, visualizando o cristal
como um Sol. Se a pessoa for mais experiente pode visualizar a imagem do
Grande Sol de Abraxas.
Não tenham dúvidas de que o cristal registrará poderes inerentes a essas
forças, tornando-se bem mais adequado às atividades ativas que
se pretenda iniciar.
Por outro lado queremos dizer que qualquer cristal pode ser
consagrado à uma determinada finalidade, mas o cristal é tanto mais eficiente
quando a sua estrutura e forma foz especifica para o objetivo que se pretende.
Por exemplo, quando se intenta visualizações deve-se escolher um cristal de
visão e consagrá-lo à Lua.
Na realidade qualquer cristal pode ser consagrado e programado visando
ações lunares, contudo funcionará com menor eficiência se não for
do tipo adequado. 8
8 Tudo o que afirmamos com relação à consagração dos cristais
é válido para os espelhos mágicos.
PROGRAMAÇÃO DE CRISTAIS
“A MENTE É O PODER SUPREMO, ORIGEM E COMANDO DE TUDO QUANTO HÁ”. 1 9 9 7 - 3 3 5 0
T E M A 0.6 6 3
Num certo sentido o processo de programação assemelha-se à consagração,
contudo existem diferenças. Com a consagração o intento é mais genérico,
enquanto que na programação ele é mais específico, mais direcionado para um
determinado fim. Cumprida as etapas de limpeza, de energização e de consagração,
o cristal deve ser programado visando à operacionalidade desejada.
O uso esotérico dos cristais faz parte de antiquíssimas tradições da humanidade.
Já eram utilizados pelas civilizações grega, romana, egípcia, persa, hindu, chinesa,
pelos sábios tibetanos, índios, xamãs, vikings, celtas, fenícios e, inclusive, toda a
magia ocidental. As pessoas que mantém estreita relação com os cristais melhoram
sua energia, brilho e força pessoal, atingem um equilíbrio energético, pois estão
sempre em sintonia com a natureza. Os astros em sua movimentação interceptam
feixes de energia sideral e isto de certa forma afeta a Terra, desde o movimento das
marés até a personalidade dos seres. Isto traz implicações, a posição de um planeta
no momento do nascimento de uma pessoa e isto fazem com que os corpos
recém-nascidos recebam distintamente ondas e vibrações assim que começam a
respirar e como tal constitui a primeira aspiração da corrente cósmica.
Naquele momento a pessoa recebe o registro de um tipo de vibração
particular. Mas não são somente as pessoas que recebem essas ondas,
as pedras preciosas e os minerais em estado mais evoluído na escala sétupla
do Elemento Terra são bons receptores desses raios planetários específicos.
A estrutura geométrica das pedras preciosas permite a passagem de certos raios
ou ondas através delas, enquanto outros raios são absorvidos e ou retidos no
seu interior. Isso faz com que as moléculas das pedras vibrem numa intensidade
que pode entrar em ressonância com diversas fontes de energia incluindo as ondas
mentais das pessoas. Todos os cristais respondem instantaneamente ao
“intento da vontade”
da pessoa** que os usa, mas há sempre a possibilidade de que a capacidade
da energia possa vir ser mal utilizada, ou mal dirigida, por isto um cristal jamais
deve ser usado sem que a pessoa haja feito a devida limpeza, mas é bom que
esteja devidamente consagrado e programado para uma função.
Da mesma maneira da consagração a pessoa deve programar o cristal para
um operar segundo uma determinada finalidade.
** Registra o intento da pessoa, mas nem sempre nesse processo
se pode contar com a participação dos elementais e Devas,
conforme ficou explícito na palestra anterior.
Consagrar e programar parece se tratar de uma mesma coisa, mas há
diferenças básicas.
A consagração é um processo genérico através do qual o cristal torna-se
não responsivo a determinadas categorias de programação e responsivo
a outras. Por exemplo, um cristal consagrado à Lua torna-se
especializado em responder às atividades lunares.
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