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quinta-feira, 17 de outubro de 2013

UMA MESMA ENERGIA REGE AS PEDRAS E TODOS NÓS parte 01

UMA  MESMA  ENERGIA  REGE  AS  PEDRAS  E  TODOS  NÓS

Ninguém sabe realmente quanto tempo um cristal leva para se formar. 
Alguns geólogos falam em milhares de anos, enquanto outros afirmam 
que, a partir da combinação dos elementos adequados e sob condições 
específicas, a maioria dos cristais pode se formar em poucos minutos. 
No que todos concordam é que as formações minerais cristalinas 
são especiais. Não só pela beleza incomum mas pelos poderes que 
são a elas atribuídos por muitos pesquisadores.

A maioria dos cristais se 
forma no magma, camada 
interior da Terra composta 
de gases incan-descentes e 
metais em estado líquido, 
sem alta temperatura. 
À medida que porções 
desse material fundido 
alcançam camadas mais 
externas da Terra, começam a 
esfriar (lenta ou repentinamente) 
e a endurecer. 
Quando essa massa de rocha 
esfria totalmente, os átomos 
que a compõem agrupam-se 
de forma especialmente regular, 
assim nascendo os cristais, 
formações simétricas e, em 
sua maioria, com algum 
grau de transparência.
Alguns cristais formam-se em 
cavidades vulcânicas que são 
“falhas” na lava resfriada depois das erupções dos vulcões e 
onde ficam retidos alguns gases. Outros ganham forma pelo acúmulo 
de sais em praias, rios ou veios d'água subterrâneos. 
A erosão lenta de rochas, provocada pelo trabalho do vento, água 
e gelo, faz com que elementos como o carbono ou o silício sejam
 liberados e se agrupem sob condições muito especiais e assim surgem 
também alguns cristais.
A outra forma de um cristal nascer é sob uma forte pressão. 
Terremotos e pequenos movimentos na crosta fazem com 
que rochas de superfície e cristais já formados escorreguem 
para camadas mais profundas. 
Ali, os cristais são fortemente comprimidos e ganham uma 
incrível resistência, passando por um processo conhecido 
como recristalização. É assim que nasce, por exemplo, 
o diamante, o mais duro de todos os minerais da Terra.
Para ter uma idéia da pressão que sofre um diamante 
antes de ficar “pronto”, basta saber que numa única 
gema, do tamanho do seu dedinho, estão concentrados 
mais átomos de carbono, que é o princípio químico da vida, 
do que em 50.000 árvores centenárias com mais de
 30 metros de altura.

                                      

                O QUE SÃO OS CRISTAIS


Como toda matéria, os cristais são compostos por partículas 
microscópicas, os átomos. Átomos são constituídos de partículas 
ainda menores: prótons, elétrons e nêutrons. Essas pequeníssimas 
porções de matéria estão em movimento constante, 
vibrando sempre. 
É por isso que se define toda a matéria como 
“energia concentrada”. Durante essas vibrações, cada átomo de 
matéria capta e emite energia ao mesmo tempo. 
Não existe, portanto, matéria morta. 
O mundo físico, palpável, nada mais é que o agrupamento 
de diferentes combinações de energia concentrada, 
onde tudo está sempre trocando informações, ou 
seja, vibrando numa determinada sintonia.

        

O que define a forma de uma pessoa, ou de uma rocha, é a maneira como os átomos que as compõem se juntam em moléculas, e como estas se agrupam para compor a forma física desses seres.
Um cristal é, portanto, um ser vivo, tanto quanto nós. Aparentemente muito diferente, e certamente com outro tipo de habilidade, mas não apenas uma coisa.
Na formação de uma estrutura cristalina, como a ametista, o quartzo límpido ou o citrino, por exemplo, os átomos estão associados em perfeita unidade e harmonia, como se tivessem nascido uns para os outros. Assim também acontece com as moléculas, que  vibram  todas  numa  mesma  freqüência.
É por isso tudo que os cristais são considerados formas 
minerais integrais e completas em si mesmas, que encantam 
pelo formato perfeito, pelas cores deslumbrantes e pela luminosidade 
que irradiam. Só que para chegarem às nossas mãos, passam por 
um exaustivo trabalho de extração. 
Como se formam em veios, na terra, é preciso tirá-los de lá com 
ferramentas rudimentares, cunha e martelo. 
O trabalho se complica quando feito em escala industrial. 
Aí é preciso usar máquinas especiais, até explosivos, como 
na extração do quartzo em todas as suas variações. 
Em outros casos, é preciso colher o cristal depositado na areia, 
em beira de praia ou leitos de rios, da mesma forma que se 
obtém o diamante e o topázio.
Aí, a pedra bruta ainda vai passar por um processo de 
limpeza com produtos químicos e de polimento e lapidação 
para só então revelar todo o seu brilho.

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